Com organização da incansável Diana Silva, inaugurou dia 13 de Setembro a I Bienal de Joalharia Contemporânea de Portalegre. As exposições continuam até ao final de 2019 e há muito para ver.
Eu participo com uma instalação num espaço magnifico da Fundação Robinson, para a qual escrevi uma pequena nota descritiva:
“Seria impensável para mim não usar cortiça numa peça criada para a Fundação Robinson. Mas não é fácil usar um material tão carregado de usos e sentidos, tão fortemente ligado ao que se tem por tradicional português. Não é fácil também pensar neste espaços que foram produtivos, criadores de riqueza e emprego e que são agora “apenas” memória.
A minha peça é um questionamento sobre o passar do tempo, o abandono de modos tradicionais de vida, a desertificação de zonas do país e sobre o que fica desse tempo que passou. Podem ser só vestígios, mas na verdade, o que mais interessa é o que se pode fazer com eles.”